É sabão

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Escuro do quarto.

Feliz ou infelizmente, seja lá como for, a mudança das coisas não depende muito de mim. O andamento do sistema, o sistema nervoso. as respostas eventuais. As caraminholas, os cachos do meu cabelo. O odor. As noticias submissas deste momento tão sóbrio. Se deixar levar pela subjetividade. o silêncio. Aa canções pesadas, levantando a cabeça dos espectadores. Idéias sem o poder de mover o decorrer das coisas, eu me sinto meio perdida, em um mundo onde todos são capazes de se machucar aja tanta maquína e sonhos de concreto. Difícil dizer o que eu e como eu me sinto, irônia esse lance de tempo, tempo, pra que ter tempo? Para que se submeter ao tempo? Sei lá, seja lá o que eu estou dizendo, é preciso se dizer, olhar para a cidade, ficar quieta um pouco. Aproveitar esse desespero de conhecimento, do ócio, da vontade de acreditar nas certezas. E como tudo é tão diferente. Acho que temos mesmo que caminhas um pouco à sós. Olhar o vazio, o nada, entender como é aquilo. Meu dragão é essa incompetencia de entender como eu sou, mesmo sabendo que nunca vou entender, fico brava por não me entender, fico brava por ter vontade de acabar com esse mistério fabuloso que se forma dentro de mim. Não é preciso ter uma sequência. Sentir os cheiros, dar importancia aos sentidos. Não ter certeza do que se deseja, também é uma forma de ter força para buscar o que se quer, eu sei, tá tudo muito confuso, mas isso é mais um dialéto comigo mesmo, não quero que ninguém entenda, escrevo para descarregar, escorregar. Não ter pressa, não prensar essa situação. Já pensou como tudo tem uma forma engraçada? Como é bom viver neste momento? Ter certeza da incerteza. São noticias velhas de um jornal reciclado, movimentos circulares, fazer se sentir, sentir o que? Sei lá, admito que não faço a miníma idéia. Admito que tem momentos que tenho medo de escuro depois dele parecer tão interessante.  Tenho medo do comportamento humano, sendo assim não temendo o inacreditável, sim tornando o aceitável em irreal. Quem nunca quis ser princesa? E que princesa nunca quis se tornar uma pessoa comum? Colocar a culpa em outro por algo que você que acreditou. Como quando estamos tristes e em segundos vemos tudo mudar, mudança de estado, demolir. Seja como for. 
Não leia isso. 

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