É sabão

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

flauta doce.

Chapéu de palha na beira da estrada, uma viola enfeitada com acordes desafinados, fazendo desfeito o sorriso do próximo, amolecendo aquilo que não existe ou seja imaginário. Mas acreditamos em tudo que vimos? Ou será apenas uma mera impressão de que tudo aquilo não era ilusão e sim uma certeza que se desfez ao longo do dia, falando baixinho nas pontas dos pés. Corre menino disse o patrão, empurrando para trás aquele momento que se misturou ao tempo. Será mesmo, que o gosto do tal beijo se fez perfeito no infinito do caos? Não sei não senhor, meu trabalho é confeitado, inapropriado para aqueles que sofrem de organização. Fechando os olhos, eu descanso, eu debruço e agora eu ouço a canção.

Uma homegaem aos tempos posteriores.