É sabão

sábado, 6 de março de 2010

Afinal qual é mesmo o final?

Por um momentos paramos um instante e pensamos naquilo que somos ou queremos ser, por um breve momento cogitamos algumas oportunidades de mudanças, recusamos mudar algumas opiniões e até mesmo nos sintonizamos com as novas maneiras de viver no meio de tudo aquilo que nós cabe, até mesmo aquilo que não importa muito mas que por alguns minutos faz toda a diferença no requezito "vida".
Até mesmo o amor, que por si é algo tão abstrato quando olhar para o céu e imaginar o que vai além. As imagens que nos vem não importam muito a direção que elas apontam, ou até mesmo se apontam uma certeza, nunca se tem a certeza do que ter certeza.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Vamos todos

Andei pensando, de que me vale a tal palavra assim dita, na boca suja cuja não tem o menor interesse de estar ali? De que me vale esse suspiro, assim tão doce se no final eu não irei mais utiliza-lo. Não me cabe ou não vem a minima idéia conjunta dessas frases cabiveis pelas minhas mãos. Aliás de que vale me transformar nessas palavras se o sentido ainda continua dentro de mim? Afinal vale mesmo a pena estar aqui, neste momento lhes dizendo pedacinhos da minha alma? Na primeira visão não faz muito sentido, não faz sentido para mim, muito menos a ti. Mas quando olho para o lado e vejo o Sol nascendo a cada dia eu de alguma forma entendo por que continuo com essa minha persistência. Somos todos contaminados por essa onde de exagero, o que motiva nós poetas a doar um pouco da alma turvada. Vamos todos, somos todos. Somos cada um de um jeitinho diferente, cada um com o seu pensamento, isso que me torna única, isso que te torna único. Somos todos seres do mesmo material, mas geramos todos uma forma diferente de utilizar ele. Então fecho um três palavras, três porque me traz sorte, três por que eu gosto do número três. Três porque é ímpar. Três porque eu sinto que tem de ser. Sim, vale a pena. É um jeito de eternizar meus pensamentos, descarregar meus sobregarregados pensamentos. Vale a pena, por que quem dedica a minha história sou eu e dela eu faço fruto daquilo que eu quero. Porque com isso, eu sei que eu sou eu mesma. Eu sei que estou aqui, neste exato momento. Eu existo e fico feliz por tal coisa.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Falso alarme

Tem horas que eu não sei mais quem eu sou em si. Tem horas que eu me perco total nesse vazio que me apossa. Tem vezes que eu fico escura, bloqueada. Como se nada conseguisse me fazer sorrir. Tem vezes que eu choro tanto que dói a minha cabeça, mas eu gosto de chorar, parece que eu fico mais leve com as lagrimas fora dos meus olhos. Tem horas que eu não me conheço, eu não me entendo. Tem horas que eu não quero ser achada, nunca mais. Então eu choro, choro por não conseguir colocar isso que eu sinto para fora, não consigo me libertar desse sentimento down. Eu não posso causar mal nenhum, a não ser a mim mesma. Tem horas que eu me vejo jogada na frente de um carro, parece resolver muito mais rápido essa minha situação. Tem vezes que eu preciso chorar e não sai nem sequer uma lagrima de conforto. Eu to tão cansada, tão esgotada. Eu queria um colo, queria alguém pra me dizer que vai ficar tudo bem, que eu ainda sou tão pequenininha, que eu ainda caibo num abraço. Odeio crescer, odeio tanto. Por favor, seu relógio, para um minuto, dá uma pausa. Eu não consigo mais sorrir.