É sabão

sexta-feira, 5 de março de 2010

Vamos todos

Andei pensando, de que me vale a tal palavra assim dita, na boca suja cuja não tem o menor interesse de estar ali? De que me vale esse suspiro, assim tão doce se no final eu não irei mais utiliza-lo. Não me cabe ou não vem a minima idéia conjunta dessas frases cabiveis pelas minhas mãos. Aliás de que vale me transformar nessas palavras se o sentido ainda continua dentro de mim? Afinal vale mesmo a pena estar aqui, neste momento lhes dizendo pedacinhos da minha alma? Na primeira visão não faz muito sentido, não faz sentido para mim, muito menos a ti. Mas quando olho para o lado e vejo o Sol nascendo a cada dia eu de alguma forma entendo por que continuo com essa minha persistência. Somos todos contaminados por essa onde de exagero, o que motiva nós poetas a doar um pouco da alma turvada. Vamos todos, somos todos. Somos cada um de um jeitinho diferente, cada um com o seu pensamento, isso que me torna única, isso que te torna único. Somos todos seres do mesmo material, mas geramos todos uma forma diferente de utilizar ele. Então fecho um três palavras, três porque me traz sorte, três por que eu gosto do número três. Três porque é ímpar. Três porque eu sinto que tem de ser. Sim, vale a pena. É um jeito de eternizar meus pensamentos, descarregar meus sobregarregados pensamentos. Vale a pena, por que quem dedica a minha história sou eu e dela eu faço fruto daquilo que eu quero. Porque com isso, eu sei que eu sou eu mesma. Eu sei que estou aqui, neste exato momento. Eu existo e fico feliz por tal coisa.

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